Em 2013 procuramos na génese da nossa designação a nossa afirmação, a nossa imagem.
Como a nossa toponímia conta um pouco da história do nosso Douro, do sofrimento das nossas gentes, e fala da nossa cultura vinícola e da proteção divina que a abraça, consideramos que Marta, Santa Marta, até pela sua lenda, retratava na perfeição essa imagem. E por isso fizemos dela a nossa chancela – SANTA MARTA. (logo)
Atribuir-lhe o reconhecimento e o mérito dos seus feitos, é orgulharmo-nos da nossa génese. Afinal, João de Mansilha era um Penaguiense, por isso falarmos dele ao nosso território.
Desde então estas duas figuras marcaram a nossa caminhada, afirmando a nossa posição de berço do Douro.
Afirmar a marca Santa Marta de Penaguião, terá que passar sempre pelo reconhecimento da proteção. A proteção divina ao povo trabalhador e resistente, e à sua colheita, bem como a proteção da Pena à delimitação do território. À própria proteção de todo o Douro.
Vinculada esta parte da história e dados a conhecer os respetivos intervenientes, é necessário agora ir ao encontro de outras dimensões.
O mundo digital carece de uma “bitola”. Algo que se adapte aos ecrãs, aos olhos de todos, que transmita a informação diferenciada, mantendo-se fiel à história e à nossa caracterização. Algo que não nos descaracterizando consiga chegar a todos, seja percetível, e ao mesmo tempo provoque alguma curiosidade, algumas questões.
Defendemos que o questionar faz o mundo andar.
Surge
“A Pena”
Uma marca indelével que ninguém jamais poderá apagar.
A pena que escreve a tinta e regista para sempre uma história que não se quer ver apagada.
A pena (castigo) do Conde Guião (lenda), palavras homónimas que se encontram na dor, no trabalho, na esperança, na luta, na fé e na coragem.
A pena como símbolo de trabalho, objeto de trabalho.
A pena Dourada, porque D’Ouro é o nosso Concelho e todos quanto cá moram ou visitam.